Campanhas nas igrejas


 Campanha eleitoral nas igrejas


A religião e política andaram juntos ao longo da história do cristianismo, mas essa parceria também foi questionada durante muitos anos. Algumas igrejas iniciaram a sua efetiva prática política participando ativamente das campanhas políticas em épocas de eleições.

Segundo Villasenor a consequência de discursos políticos para os crentes é que votar não constitui apenas um exercício de cidadania. Ele também é concebido como um ato que preenche um sentido quase-religioso. O que por sua vez o deixa vulnerável na escolha do candidatado/partido que a igreja apoia.

Moçambique é um Estado laico. Porém em várias campanhas eleitorais foi destacado o envolvimento das igrejas nas campanhas eleitorais, apoiando um determinado partido ou candidatado. Sendo que a lei n°8/2013, art.25 alínea e) é interdito todo e exercício de propaganda política em locais normais de culto. Entretanto essa lei é deixada de lado quando trata-se de campanhas eleitorais.

O candidato da Frelimo à Presidência do Município de Maputo, David Simango, escalou a Igreja do Nazareno, onde pediu aos crentes para votarem em si e no seu partido nas eleições autárquicas de 20 de Novembro. Uma clara violação da lei.

Na campanha actual, a igreja Católica suspendeu discursos e intervenções dos políticos até a realização das eleições, para preservar a neutralidade.




Fonte:

http://comunidademocambicana.blogspot.com/2013/11/simango-em-campanha-eleitoral-na-igreja.html?m=1

https://cartamz.com/index.php/politica/item/14001-igreja-catolica-suspende-discursos-e-intervencoes-dos-politicos-ate-a-realizacao-das-eleicoes

Comments